Minha Missão é oferecer toda minha capacitação e experiência na construção de relações de ajuda eficazes.
C.G. Jung
Hoje em dia é muito comum as pessoas procurarem dentista quando estão com dor de dente, ou um fisioterapeuta para um problema na coluna. Mas não foi sempre assim. Há séculos atrás, o cuidado pessoal era menor. As pessoas tinham poucas soluções à mão, e não era incomum alguém sofrer com os próprios dentes durante toda a vida, até arrancá-los.
Apesar de tantas mudanças no mundo, continuamos agindo com a mente – ou a psique – da mesma forma como fazíamos com os dentes. As pessoas continuam sofrendo caladas, esperando a dor ir embora sozinha. Mas o pior é que, normalmente, sem tratamento, como nos dentes, o problema tende a piorar. Filhos e casamentos podem piorar, dúvidas e dívidas podem aumentar, e com isso, pode ficar difícil viver.
A psicologia analítica é uma abordagem, do campo das psicologias profundas, que propõe um trabalho de autoconhecimento e maior integração psíquica, a fim de ajudar o paciente a superar sintomas, transtornos e crises, tirando o maior proveito possível desse infortúnio. Para isso, várias técnicas são possíveis, como a análise e vivência dos sonhos, a imaginação ativa, o desenho e outras técnicas expressivas, além da fala.
Essa abordagem foi criada pelo psiquiatra suíço e grande erudito, Carl Gustav Jung. Ele teve forte influência da psicanálise de Freud, sendo grande contribuinte dessa corrente, no seu início. Mas, conforme foi se desenvolvendo pessoalmente e ampliando seus campos de estudo, sentiu a necessidade de conceber uma teoria própria que conseguisse explicar tudo o que ele estava encontrando na clínica e nas suas pesquisas. Também chamada de Psicologia Junguiana, por causa do seu fundador, ela tem se desenvolvido muito ultimamente, seja impulsionada pelos escritos recém lançados de Jung, seja por seu contato com a Física Quântica ou empurradas pelas reflexões culturais da pós-modernidade.